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Desde o dia 16 de setembro de 1944, a FEB percorreu, conquistando ao inimigo, às vezes palmo a palmo, cerca de 400 quilômetros, de Lucca a Alessandria, pelos vales dos rios Sercchio, Reno e Panaro e pela planície do Pó; libertou quase meia centena de vilas e cidades; sofreu mais de 2.000 baixas, entre mortos, feridos e desaparecidos; fez o considerável número de 20.583 prisioneiros, inclusive dois generais - o general Otto Fretter Pico, comandante da 148a DI alemã, e o General Mario Carloni, comandante do que restava da desbaratada Divisão de Bersaglieri Itália. Ao total foram 2 Generais, 892 Oficiais e 19.689 Praças. A FEB ainda capturou: 80 Canhões, 5.000 Viaturas e 4.000 Cavalos. Não sabiam eles que a maior batalha estava por vir. A do desprezo oficial. Resta-nos torcer para que o Governo Italiano ajude a manter essa história viva, ajudando o museu. Seria um sonho. |
DESTRUIÇÃO DA HISTÓRIA doc. nº 7 – 2009
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Fecharam o MUSEU DA FEB. Não é precisa dizer mais nada para confirmar que deixamos de ser uma Nação. Somos um ajuntamento de gente sem identidade, sem passado, sem presente e sem futuro. Somos um "bando" como já afirmou o nosso "querido" Presidente que sabe falar coisas certas, às vezes, e as mais das vezes bobagens, com português chulo. Quem não se lembra quando ele afirmou: "lá no Congresso, existem 300 picaretas", referindo-se aos seus pares e ninguém teve a coragem de processá-lo e cassá-lo, numa demonstração de que são mesmo patifes.
Esta introdução se faz necessária para que se possa compreender a gravidade do FECHAMENTO DO MUSEU DA FEB. Nos países que amam sua história o passado é engrandecido. Nos ajuntamentos, como no nosso, o passado é desprezado.
Quem viajou pelo mundo, sente a grandeza dos povos pelos cuidados com seus museus e monumentos. Vamos lá. O túmulo de Napoleão. Para enxergá-lo, curva-se em sinal de respeito. O Museu do Exército Francês com o cavalo branco de Napoleão empalhado. O monumento aos navios mercantes ingleses afundados na 2ª. GM com o nome dos navios e de todos os seus tripulantes mortos. Chora-se. O túmulo de San Martin na catedral de Bueno Aires. O cemitério dos heróis americanos (Arlington), em Washington. Ou em São Pertesburgo ou o museu do espaço em Moscou.
E aqui? Um senador fala no senado que devemos ao Paraguai por tê-lo derrotado na guerra, que ele começou contra nós. Este senador despreparado nem sabe onde morreu o coronel Camisão. E que na cidade de Jardim há um cemitério dos heróis da retirada da Laguna. Nada e nada. Talvez ele nem conheça quem foi o BARÃO DE ABAETÉ, que não é nem homenageado no Senado. museu do Hermitage.
Nós fomos à guerra defender a democracia, na 2ª. Guerra Mundial. Foram 25.334 brasileiros que lá estiveram. Morreram 450 praças e 13 oficiais. E os mortos das Marinhas de Guerra e Mercante merecem o respeito do Brasil? Não são nem lembrados. No Brasil, são exaltados ladrões, bandidos, traidores, assassinos, etc. e protegidos terroristas condenados a prisão perpétua em outro País.
Estamos deixando de ser um País de homens como Caxias, Pedro II, Olavo Bilac, Rondon, Gonçalves Dias, Eduardo Gomes, ao se fechar o Museu da FEB.
Nas circunstâncias atuais, SOMOS OU NÃO SOMOS UM PAÍS DE DESFRIBRADOS?
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