
Faltavam três para atingir o mínimo necessário para que a comissão fosse instalada. Claro. Dos 210 deputados e senadores que assinaram o pedido da criação da CPI, 42 retiraram o seu apoio à comissão. Atenderam a pressões do Executivo.
O problema está em que a investigação é necessária, senão imprescindível. Há provas de que o MST é mantido pelo repasse de verbas públicas, ou seja, de todos os contribuintes. ONGs contratadas para prestar determinados serviços, como ensino ou treinamento, transferem o dinheiro aos caciques do MST, que por sua vez, mantêm seus exércitos com ela. Só uma CPI teria instrumentos para apurar a dimensão dessa fraude, pois o MST sequer conta com personalidade jurídica, em manobra para organizar e acionar livremente as milícias.
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