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Capítulo III - ALN
Em abril de 1968, o Agrupamento Comunista de São Paulo - AC/SP lançou o primeiro número do jornal “ O Guerrilheiro”, que tinha como objetivo principal difundir mensagens sobre a guerrilha brasileira. Constavam da publicação o “ Pronunciamento do Agrupamento Comunista de São Paulo” e a “ Declaração Geral da I Conferência da Olas “, textos de Marighela, que constituíam a ideologia do AC/SP, e sua linha política.
Em 1968 foi difundido também, o documento “Algumas questões sobre as guerrilhas no Brasil “ de autoria de Carlos Marighela. O texto inseria a revolução cubana dentro da revolução mundial, apresentando-a como exemplo da conquista do poder, por meio da guerra de guerrilha.
No texto, Marighela estabelecia três fases principais para a implantação e o sucesso da guerra de guerrilha:
1º - planejamento e preparação da guerrilha;
2º - lançamento e sobrevivência da guerrilha; e
3º - crescimento e sua transformação em guerra de manobra.
Em fins de 1968, Marighela difundiu entre os membros do AC/SP, o documento “Questões de Organização”
O documento anunciava a criação de um centro de aperfeiçoamento, uma escola de formação de guerrilheiros. Preconizava também três frentes de atividades: A Frente Guerrilheira, a Frente de Massas e a Rede de Sustentação.
Caberia à Frente Guerrilheira , dentro da fixação de Marighela pela ação terrorista, atuar em todas as partes do país . A Frente de Massa teria uma atuação semelhante à Frente Guerrilheira e atuaria nos setores estudantil, operário, camponês e eclesiásticos, e deveria desenvolver ações armadas .
Participação dos Frades Dominicanos no AC/SP
No início de 1968, Frei Augusto de Rezende Júnior liderou diversas reuniões dentro do Convento dos Dominicanos, na Rua Caiubi, 126, em São Paulo.
liderou e, Participavam das reuniões:
frei Carlos Alberto Libânio Christo ( frei Beto);
frei Fernando de Brito ( frei Timóteo Martins );
frei João Antônio Caldas Valença( frei Maurício );
frei Tito de Alencar Ramos;
frei Luiz Felipe Ratton;
frei Magno José Vilela; e
frei Francisco Pereira Araújo ( frei Chico).
Essas reuniões visavam uma tomada de posição política, que levou à adesão de vários religiosos ao AC/SP.
O clero já começara a se entrosar com as organizações subversivo-terroristas antes dessas reuniões. Além do AC/SP, frei Beto, um dos mais atuantes dominicanos no apoio à luta armada já entrara em contato com a Vanguarda Popular Revolucionária - VPR , por meio de Dulce de Souza Maia.
O apoio dos religiosos para com as organizações subversivo-terroristas era o resultado de um longo processo da penetração do marxismo-leninismo no meio da igreja.
O engajamento dos dominicanos foi total. Frei Osvaldo, frei Ivo, frei Ratton, frei Tito e frei Fernando fizeram levantamentos em áreas onde havia atritos fundiários e onde os subversivos pudessem acirrar os conflitos e a luta de classe no campo.
Por medidas de segurança, o trabalho de cada um passou a ser compartimentado. Frei Ivo , “ Pedro”, passou a exercer as funções de motorista de Frei Osvaldo, “Sérgio” ou “Gaspar I” , nos contatos com Marighela; frei Magno, “ Leonardo”, mantinha contato com Joaquim Câmara Ferreira, o “Toledo”; e frei Beto, “Vitor” ou “Ronaldo”, ficou com o sistema de imprensa ( O Guerrilheiro)
Participação do Movimento Estudantil no AC/SP
Rapidamente as idéias de Marighela foram penetrando no meio estudantil e ganhamndo adeptos em várias cidades . Inúmeras lideranças surgiram.
A partir de março de 1968 o AC/SP estabeleceu contato com o Grupo Corrente, de Minas Gerais, liderado por Mário Roberto Galhardo Zanconato , o “ Xuxu”, Em Brasília, em torno de Luís Werneck de Castro Filho e José Carlos Vidal, o “Juca” que fora apresentado a Marighela por Flávio Tavares que já era seu contato, no Rio de Janeiro .
As atividades criminosas do grupo, iniciadas no começo de 1968, encerrariam o ano no dia 17 de dezembro, com uma bomba que explodiu, às 2 horas da madrugada, no Monumento dos Aviadores da 2ª Guerra Mundial, na Praça 14-Bis, em São Paulo. No local foi deixado um suplemento do Jornal “O guerrilheiro”, com uma “Mensagem aos Brasileiros”, assinada por Carlos Marighela.
Muitos estudantes, ligados ao AC/SP , alguns já com curso de técnicas de guerrilha em Cuba, largaram as passeatas, as escaramuças de rua, as invasões de faculdades , os quebra-quebras , trocaram os livros pelas armas e explosivos e passaram a fazer parte de um dos grupos ( eram cerca de 29 as organizações ) mais violentos que atuaram na luta armada, a Ação Libertadora Nacional - ALN .
No início de 1968, Frei Augusto de Rezende Júnior liderou diversas reuniões dentro do Convento dos Dominicanos, na Rua Caiubi, 126, em São Paulo.
liderou e, Participavam das reuniões:
frei Carlos Alberto Libânio Christo ( frei Beto);
frei Fernando de Brito ( frei Timóteo Martins );
frei João Antônio Caldas Valença( frei Maurício );
frei Tito de Alencar Ramos;
frei Luiz Felipe Ratton;
frei Magno José Vilela; e
frei Francisco Pereira Araújo ( frei Chico).
Essas reuniões visavam uma tomada de posição política, que levou à adesão de vários religiosos ao AC/SP.
O clero já começara a se entrosar com as organizações subversivo-terroristas antes dessas reuniões. Além do AC/SP, frei Beto, um dos mais atuantes dominicanos no apoio à luta armada já entrara em contato com a Vanguarda Popular Revolucionária - VPR , por meio de Dulce de Souza Maia.
O apoio dos religiosos para com as organizações subversivo-terroristas era o resultado de um longo processo da penetração do marxismo-leninismo no meio da igreja.
O engajamento dos dominicanos foi total. Frei Osvaldo, frei Ivo, frei Ratton, frei Tito e frei Fernando fizeram levantamentos em áreas onde havia atritos fundiários e onde os subversivos pudessem acirrar os conflitos e a luta de classe no campo.
Por medidas de segurança, o trabalho de cada um passou a ser compartimentado. Frei Ivo , “ Pedro”, passou a exercer as funções de motorista de Frei Osvaldo, “Sérgio” ou “Gaspar I” , nos contatos com Marighela; frei Magno, “ Leonardo”, mantinha contato com Joaquim Câmara Ferreira, o “Toledo”; e frei Beto, “Vitor” ou “Ronaldo”, ficou com o sistema de imprensa ( O Guerrilheiro)
Participação do Movimento Estudantil no AC/SP
Rapidamente as idéias de Marighela foram penetrando no meio estudantil e ganhamndo adeptos em várias cidades . Inúmeras lideranças surgiram.
A partir de março de 1968 o AC/SP estabeleceu contato com o Grupo Corrente, de Minas Gerais, liderado por Mário Roberto Galhardo Zanconato , o “ Xuxu”, Em Brasília, em torno de Luís Werneck de Castro Filho e José Carlos Vidal, o “Juca” que fora apresentado a Marighela por Flávio Tavares que já era seu contato, no Rio de Janeiro .
As atividades criminosas do grupo, iniciadas no começo de 1968, encerrariam o ano no dia 17 de dezembro, com uma bomba que explodiu, às 2 horas da madrugada, no Monumento dos Aviadores da 2ª Guerra Mundial, na Praça 14-Bis, em São Paulo. No local foi deixado um suplemento do Jornal “O guerrilheiro”, com uma “Mensagem aos Brasileiros”, assinada por Carlos Marighela.
Muitos estudantes, ligados ao AC/SP , alguns já com curso de técnicas de guerrilha em Cuba, largaram as passeatas, as escaramuças de rua, as invasões de faculdades , os quebra-quebras , trocaram os livros pelas armas e explosivos e passaram a fazer parte de um dos grupos ( eram cerca de 29 as organizações ) mais violentos que atuaram na luta armada, a Ação Libertadora Nacional - ALN .